Sobre o Blog

  • Este blog foi feito com o objectivo da partilha de experiências obtidas no processo RVCC e também com o objectivo de encorajar as pessoas que, tal como eu, tenham esta oportunidade, para que não a desperdicem e tenham muita, muita coragem.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Tertúlia Literária "Um livro, mil leituras"

Quando fui convidada pela Profissional RVCC a participar numa Tertúlia Literária, fiquei bastante curiosa, para ser sincera, nem sabia bem em que é que consistia uma tertúlia. Era mais um desafio deste processo!
Esta Tertúlia envolveu um momento musical, a leitura e discussão/interpretação de um texto de Fernando Namora, em conjunto com uma reflexão sobre a vida e obra deste autor e, finalmente, um quadro dramático, “O silêncio da trovoada”, dinamizado pelas alunas do Curso Técnico de Apoio Psicossocial da Escola Secundária Fernando Namora de Condeixa-a-Nova.
A Profissional RVCC disponibilizou-nos, com alguns dias de antecedência, o texto para lermos e interpretarmos. Efectuei a leitura do texto que era um excerto da obra Retalhos da Vida de um Médico e também procurei saber, através de pesquisa na internet, um pouco da vida e obra deste autor. Fiquei a saber que Fernando Gonçalves Namora nasceu em Condeixa-a-Nova, bem perto do lugar onde resido, a 15 de Abril de 1919 e morreu vítima de cancro em Lisboa, a 31 de Janeiro de 1989. Licenciou-se em Medicina pela Universidade de Coimbra, actividade que exerceu durante muitos anos, na Beira Baixa e no Alentejo, tendo obtido vivências que serviram de inspiração para grande parte do seu texto literário. Este pequeno estudo efectuado permitiu-me participar na Tertúlia de forma activa.
Esta foi, sem dúvida, mais uma experiência interessantíssima promovida no âmbito do processo RVCC e que não queria deixar de partilhar convosco. Na verdade, o processo RVCC tem-me proporcionado novas aprendizagens!
Deixo-vos o texto para que o possam ler e reflectir sobre ele, com o objectivo de podermos, através deste espaço, fazer uma espécie de tertúlia online. Assim deixo uma questão no ar “Qual a razão pela qual as personagens advogado e paciente não têm nome?” Aguardo a vossa opinião…
Texto Fernando Namora